Síndrome pós-covid: saiba o que é e como lidar

De 7/6 a 10/6/2021

Os sinais e sintomas da covid-19 podem ser desagradáveis, como uma tosse seca e fadiga. Mas o que acontece quando esses sintomas duram não apenas semanas, mas meses? Especialistas estimam que esse será o caso de pelo menos 70% dos recuperados, que irão ter algum sintoma até seis meses depois do diagnóstico da doença. Esse fenômeno é tão marcante que tem nome: é a “síndrome pós-covid”. Na série desta semana, entenda melhor o que é, como lidar e quais os impactos dessa síndrome. 

Entrevistado:

Arnaldo Santos Leite: professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG

Tabagismo e Alcoolismo: vícios nocivos à saúde

 31/05 a 03/06

O quadro de incertezas imposto pela pandemia de Covid-19 deixou especialistas em alerta quanto a alguns vícios presentes entre os brasileiros, como tabagismo e alcoolismo. No ranking mundial, o Brasil segue em oitavo lugar com maior número de fumantes  de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. Na América Latina, o país é o quinto que mais consome bebida alcoólica, segundo a Organização Mundial de Saúde. Nesta série do Saúde com Ciência, conheça os principais malefícios à saúde causados por essas drogas, os fatores de risco que desencadeiam dependências e hábitos saudáveis que ajudam a amenizar os vícios. 

Entrevistado:
Frederico Garcia
 – professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG e coordenador do Centro de Referência em Drogas da universidade.

Fake news não: os efeitos colaterais das vacinas anticovid-19

24/05 a 27/05/2021

O novo coronavírus já matou mais de 440 mil brasileiros. E uma das soluções para reduzir o número de mortes é a vacina. Mas como qualquer medicamento, as vacinas podem causar alguns efeitos colaterais. Geralmente, eles são leves e moderados, de curta duração e não representam nenhum perigo. Nesta série do Saúde com Ciência, saiba quais são os efeitos colaterais mais comuns e quais são mais raros, o que você deve informar na hora de tomar a vacina e sobre a importância da segunda dose da vacina.

Entrevistado:
Flávio Guimarães da Fonseca
– professor do Departamento de Microbiologia da UFMG, virologista do CT-Vacinas da UFMG e presidente da Sociedade Brasileira de Virologia

Dose de esperança: vacina contra o HIV

De 17/05 a 20/05/2021

A ciência já descobriu uma forma de combater a covid-19: por meio das vacinas. Mas para um vírus muito mais antigo, o HIV, ainda estamos a caminho de um imunizante que ajude a controlar a infecção. Anualmente, cerca de 2 milhões de novo casos infecções pelo vírus são registrados no mundo, segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids). Por isso, na semana em que se comemora o Dia Mundial de Conscientização da Vacina contra HIV, lembrado em 18 de maio, o Saúde com Ciência apresenta os caminhos percorridos para se chegar à vacina experimental contra o HIV e os tratamentos já existentes para a doença. O programa também aborda a relação entre covid-19 e o vírus HIV e como seria um mundo pós vacina contra o vírus causador da Aids.

Entrevistado:
Jorge Andrade Pinto – imunologista, professor titular da Faculdade de Medicina da UFMG e pesquisador responsável na Universidade pelo estudo Mosaico – esforço mundial de instituições de oito países para desenvolvimento de uma vacina contra o HIV.

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Gravidez e planejamento reprodutivo na pandemia

De 10/5 a 13/5/2021

A gravidez na pandemia tem sido motivo de preocupação para as gestantes, que temem estar sob maior risco de complicações ao contrair a covid-19. E alguns dados mostram que essa está longe de ser uma impressão: de acordo com números do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19, foram registradas 453 mortes pela infecção com o novo coronavírus nas mulheres que esperam ou acabaram de dar à luz a um filho ao longo de 2020, o que representa uma média semanal de 10,5 óbitos. Nesta série especial, esclareça dúvidas sobre gestação e a covid-19 e a vacinação em gestantes. Saiba também sobre planejamento reprodutivo e aumento na procura por congelamento de óvulos agora na pandemia. Confira!

Entrevistada:
Rivia Lamaita – professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG.

Dor da gente: Luto durante a pandemia

São milhares de famílias em luto por alguém que perdeu para a covid-19, especialmente no mês de abril, que se tornou o mais letal de toda a pandemia. O Saúde com Ciência se solidariza com todas essas famílias. E mais do que números e estatísticas, quem partiu é sempre o amor de alguém. E para os que ficam, como lidar com essa dor da perda em meio a tantas outras perdas, como a do convívio social? Nesta série especial de entrevistas, entenda melhor o que é esse processo do luto, quais os impactos da ausência de rituais de passagem nesse processo e o que pode ser feito para que o luto seja vivenciado de maneira mais saudável.

Entrevistado(a)s:

Tatiana Mourão: professora do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG.
Helian Nunes: coordenador do projeto TelePAN Saúde e professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da UFMG.

Vacinação no Brasil: conheça sua história e importância

26/4 a 30/4/2021

De 25 de abril a 2 de maio é celebrada a 19ª Semana de Vacinação nas Américas, instituída pela Organização Pan-Americana de Saúde.O tema deste ano é “As vacinas nos aproximam”, para mostrar como as vacinas nos aproximam dos momentos, das pessoas e dos objetivos que mais nos importam. E você sabe como surgiu o processo de vacinação aqui no Brasil? E qual a importância do Programa Nacional de Imunização neste momento de crise sanitária? Durante esta semana, entenda porque devemos estar sempre atentos aos cartões de vacina, quais doses são disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a necessidade de se prevenir contra a Covid-19.

Entrevistado: Enio Roberto Pietra Pedroso – professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG.

Fome no Brasil: relação com a saúde e seus impactos

Mais de 125 milhões de pessoas, 59,4% dos domicílios brasileiros, se encontram em situação de insegurança alimentar no país durante a pandemia. O levantamento foi feito por pesquisadores do grupo “Alimento para Justiça” da Universidade Livre de Berlim, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade de Brasília (UnB). A falta de alimentação em quantidade e qualidade necessárias traz impactos na saúde, como enfraquecimento do corpo, prejuízos no desenvolvimento físico e mental e aumento da probabilidade de doenças, o que torna essa população ainda mais vulnerável à covid-19. Na série “Fome no Brasil: relação com a saúde e seus impactos”, conheça o real retrato da fome no país e suas consequências para crianças e adultos. Saiba também qual é a relação entre economia e saúde e o que poderia ser feito para amenizar o problema da insegurança alimentar no Brasil.

Entrevistada:
Elaine Leandro Machado: professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina UFMG e pesquisadora do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte (OSUBH).

As crianças e a covid-19

As crianças geralmente são assintomáticas quando infectadas pelo novo coronavírus ou apresentam sintomas muito mais leves em comparação aos adultos. Mas com o descontrole da pandemia no país e o surgimento de novas variantes, muitas dúvidas têm surgido sobre os impactos da covid-19 nos pequenos. Por isso, na série “As crianças e a covid-19”, especialista da Faculdade de Medicina da UFMG explica como o vírus pode afetar as crianças, quais cuidados é preciso ter para a prevenção e a importância de ter vacinas para essa faixa etária. A série também traz informações sobre uma síndrome rara associada à covid em crianças, chamada de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica. Confira!

Entrevistada: Lilian Diniz – infectologista pediátrica e  professora do Departamento de professora do de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG.

Você dormiu bem hoje? Qualidade do sono em tempos de coronavírus

Dormir bem é recomendado para uma melhor saúde e qualidade de vida.  Mas com a pandemia, o descanso noturno tem sido mais difícil devido a mudanças de hábitos e preocupações causadas por esse momento. Para se ter uma ideia, pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, do Ministério da Saúde, mostra que 41,7% dos brasileiros relataram alguma alteração do sono e baixa produtividade pelo cansaço gerado pela pandemia em 2020.  Por isso, confira nesta série especial os benefícios de uma boa noite de sono, dicas para melhorar a qualidade do sono, tratamentos recomendados e os riscos de consumir medicamentos para dormir sem orientação de especialistas.

Entrevistado: Rogério Beato, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG e especialista em neurologia cognitiva e medicina do sono.